Não é novidade para ninguém e se aprende desde os tempos das séries iniciais nas escolas o quanto o consumo de água é extremamente necessário para a vida humana. Pois, além de ajudar a regular inúmeras funções no corpo humano, que incluem a temperatura no corpo, o correto funcionamento de todo o sistema circulatório, a água, esse líquido tão precioso, também tem sua vital importância no que diz respeito ao transporte de nutrientes que contribui em todos os processos que envolvem a fisiologia e a bioquímica dentro do corpo humano.

Hoje, em virtude de várias campanhas que prezam pela vida saudável, o consumidor brasileiro está bem mais consciente sobre o quanto a água se faz necessária no cotidiano. Eis então que um produto que se destaca entre essa “onda fitness” é a água mineral.

Este item, além de ser extremamente benéfico para a saúde, apenas confirma toda essa teoria de que o consumidor está consumindo cada vez mais o produto.

A origem da água mineral

Resgatando as origens do elemento, a água mineral é aquela que é extraída de fontes naturais, ou ainda, criadas em fontes desenvolvidas de maneira artificial, mas que mantém as composições químicas e físicas, semelhantes a água comum.

Conforme já comentando aqui, a água mineral disponível no mercado, pode sofrer variações de marca para marca, porém, independente do rótulo que consta nas embalagens, o líquido ainda mantém a temperatura e demais gases presentes.

Por isso, deveria ser mais do que importante que você, ao comprar uma garrafinha de água mineral, por exemplo, analisasse o rótulo da embalagem para ter um conhecimento certo de toda a sua composição. Vale lembrar que este tipo de especificação é obrigatório em qualquer país do mundo, dessa forma, você será capaz de, conscientemente, escolher a água mineral que mais será benéfica para a sua saúde.

Mas o que você talvez não saiba é que a água mineral pode ser classificada em diversos tipos, que também e dividem em várias propriedades terapêuticas, que trazem benefícios para a sua saúde. Veja:

• Sulfurosa: indicada para problemas articulares, do aparelho digestivo e doenças de pele, além e ser cicatrizante.
• Ferrugionosa: ajuda a combater a anemia e estimula o apetite. É indicada também para parasitose.
• Carbogasosa: eficaz contra a hipertensão arterial, repõe a energia e é também diurética e digestiva.
• Radioativa: ajuda a dissolver cálculos renais, favorece a digestão, alivia cólicas estomacais e intestinais. Também atua como calmante.
• Alcalina-bicarbonatada: é digestiva e diurética. Auxilia no tratamento de esofagite e úlceras.
• Magnesiana: laxante, contribui para o bom funcionamento do estômago e do intestino. Em excesso pode provocar diarreia.
• Carbônica: reduz o apetite e auxilia na hidratação da pele.
• Iodetada: apropriada para inflamações na faringe, insuficiência da tireóide, reumatismo e problemas de fígado e rins.
• Litinada: auxilia na depuração do ácido úrico. Também é calmante, devido ao efeito sedativo do lítio.
• Alcalino-terrosa cálcica: ajuda a repor deficiências do cálcio no corpo.
• Cloretadas: indicadas para moléstias gastrointestinais e gastrites.

Estes diferentes tipos, também oferecem diversas funções e soluções quando ingeridas pelo corpo humano e dificilmente trarão aspectos negativos. Por isso, se faz importante sempre ler os rótulos das embalagens e consultar um profissional da área da saúde antes de tomar qualquer tipo de líquido que não seja a água tradicional.

A água e o corpo humano

Caso você ainda não saiba, o nosso corpo é composto entre 50% e 70% somente por água, o que nos dá uma noção do tamanho de volume de líquido que o nosso corpo possui e o quanto ela se faz necessária para a nossa vitalidade. Além disso, conforme já mencionado no decorrer deste post, a água interfere no bom funcionamento em várias partes do nosso organismo, como:

• Correto funcionamento dos rins: eles chegam a ser compostos com 83% de água;
• Coração, pulmões e sangue: eles carregam em torno de 80% do líquido;
• Digestão: a água realiza a função de transporte dos nutrientes para as células;
• Lubrificação: faz o trabalho de lubrificar alguns órgãos, como os olhos e os ossos;
• Sistema nervoso: auxilia no correto funcionamento do sistema nervoso, além de ter uma importante participação no que envolve a atividade cerebral;
• Temperatura: traz um equilíbrio em toda a temperatura corporal;

Assim como ela atua em todo o nosso organismo e contamos com um grande volume em todo o corpo humano, por ventura, acabamos também perdendo (eliminando) muita água em todo esse processo. Por exemplo:

Respiração: em situações normais, cerca de 0,3 litros por dia. Quando realizamos atividades físicas ou a temperatura é elevada no ambiente, esse número sobre para 0,8 litros por hora.

Necessidades fisiológicas: em casos, como a urina, eliminamos cerca de 1,5 litro, assim como na evacuação e na produção de salivas.

Tudo isso que mencionamos no item acima, pode não apresentar muita importância a olhos leigos, porém, quando essa concentração chega a 1% do peso corporal, acontecem os casos de desidratação. Lembrando sempre, que um médico deve ser consultado para um diagnóstico completo.

Hoje vimos um pouco mais sobre a água mineral e os seus diversos tipos que podem ser encontrados na natureza e por meios artificiais.

Até um próximo post!