Água mineral e sua diferença de outros tipos

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A água é conhecida por ser uma substância de origem natural, apresentando características como incolor, inodora e insípida. Sua composição é de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio.

Como todos sabemos, a água é uma substância abundante em nosso planeta, cobrindo aproximadamente três quartos da superfície do planeta. No entanto, muitas pessoas ainda não têm o conhecimento de que podemos encontrar diversos tipos de água na própria natureza e que muitas delas não são apropriadas para o consumo humano.

Na natureza podemos encontrar as seguintes classificações de água:

Água potável

A água potável é a única que podemos consumir e que não oferece substâncias tóxicas, além de não apresentar riscos de contrair doenças por contaminação. A água potável pode ser aquela tratada pelas empresas de abastecimento, proveniente de fontes de água mineral e de boa parte de rios e mananciais.

Água doce

Consideramos água doce toda aquela encontrada normalmente em rios, lagos e represas. Geralmente sua coloração é marrom, em razão de haver grande quantidade de resíduos minerais dissolvidos.

A água doce é aquela que precisa ser tratada antes de ser direcionada ao consumo humano. Nosso país é um dos que mais possuem água doce no mundo todo, em razão da grande quantidade de bacias hidrográficas, mas boa parte dessa água já está contaminada pela poluição e pelo mau uso.

Água salgada

A água salgada é encontrada no mar, possuindo um sabor característico em razão da grande quantidade de sais presentes em sua composição. Um dos principais é o cloreto de sódio, ou sal de cozinha, como é conhecido. É uma água que não pode ser consumida, devendo passar por um processo de dessalinização para uso humano.

Em razão da falta de água potável no mundo, alguns países estão aplicando o processo para retirar o sal e tornar a água própria para consumo. Um desses países é Israel, que desenvolveu um processo que está sendo utilizado em diversos outros locais.

Água mineral

A água mineral é o tipo de água mais saudável encontrado em nosso planeta. Seu uso é importante em razão da quantidade de minerais presentes, havendo mesmo alguns tipos de água que apresentam propriedades terapêuticas.

No Brasil também possuímos um grande número de fontes de água mineral, que são envasadas para serem vendidas aos consumidores.

Água poluída

A água poluída é aquela que apresenta alterações físicas, como turbidez, cheio, cor e sabor, não sendo própria para o consumo humano. A maior parte dos rios brasileiros se encontra poluída, principalmente em razão de esgotos não tratados e de indústrias poluentes.

Alguns rios, como o Tietê, em São Paulo, apresentam elevados índices de poluição, exigindo um tratamento ainda mais custoso para ser oferecida como água potável.

Água salobra

A água salobra apresenta como característica principal a quantidade de substâncias dissolvidas, sendo encontrada com mais facilidade em regiões de mangue e em algumas regiões do Nordeste. É um tipo de água que não pode ser consumida por pessoas, já que não oferece gosto agradável.

Água destilada

A água destilada apresenta grandes concentrações de hidrogênio e de oxigênio, com ausência de sais minerais ou qualquer outra substância. É a água da chuva, que abastece rios e lagos, podendo também ser produzida de forma artificial através do processo conhecido como destilação.

Como não oferece os sais minerais necessários para o organismo humano, não é uma água que deva ser consumida. Seu uso é aplicado como reagente industrial e também em baterias de veículos.

Consumo de água: somente a potável

O consumo de água sem tratamento, ou de água crua, pode provocar uma série de doenças, como diarreia, hepatite A, febre tifoide ou infecções causadas por coliformes fecais, além de leptospirose, salmonela e doenças como rotavírus, noravírus e cólera.

A infecção provocada por água crua ocorre porque as bactérias se desenvolvem no ambiente aquático com mais facilidade. É importante lembrar que mesmo água proveniente de uma fonte cristalina pode estar contaminada com algum tipo de bactéria.

Sintomas de que a água consumida pode estar contaminada podem incluir febre e calafrios, dores abdominais, perda de apetite, vômitos e diarreia.

A presença de quaisquer sintomas exige que a pessoa seja imediatamente conduzida a atendimento médico para aplicação do tratamento adequado. O paciente deve evitar a automedicação e consumir somente água de proveniência conhecida para beber ou água mineral para evitar a desidratação.

Água mineral: a importância de olhar o rótulo

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Quando compramos água mineral não estamos comprando apenas água comum. Existem diversos componentes no galão ou na garrafa, como cálcio, carbonatos, sulfatos, sódio e magnésio, além de outros sais minerais.

A composição da água depende da fonte da qual é retirada e, assim, podemos até mesmo encontrar características diferentes em uma mesma marca, se a água mineral estiver sendo retirada de uma fonte diferente.

O que muda o sabor da água mineral são exatamente esses minerais. Podemos, portanto, encontrar águas mais duras, com sabor menos agradável, quando contém grande quantidade de cálcio.

Quando compramos água mineral, dessa forma, o que devemos observar são a composição do produto, que pode ser vista através do rótulo, e os principais itens a serem observados são o sódio e o pH, e determinam se a água é mais ácida ou mais alcalina.

Uma dúvida que sempre persiste é se tomar água com sais minerais é melhor para a saúde, e essa questão é bastante controversa. A quantidade de sais minerais presentes na água mineral é baixa, não devendo ser levada em conta no seu valor nutricional. Sabemos que uma alimentação rica em vegetais e frutas nos fornece todos os minerais necessários para garantir nossa saúde.

Só que a água mineral, desde que de fonte de confiança, ajuda a manter nossa saúde, complementando os sais minerais que adquirimos na alimentação.

Sódio na água mineral

O sódio, por exemplo, é de grande importância na água mineral. A água que compramos possui quantidades variáveis de sódio que, embora não sendo muito alta, somada ao sódio que ingerimos com nossa alimentação, vai gerar maior ou menor impacto no final do dia.

A recomendação é procurar água com baixo teor de sódio, ou seja, que tenha menos de 30 mg por litro, já que costumamos consumir muito sódio junto com os alimentos.

É importante dar atenção a esse item principalmente por aquelas pessoas que são hipertensas, que tenham problemas renais ou que sejam portadores de doenças cardiovasculares. Além disso, é importante também dar atenção à alimentação, evitando alimentos processados e embutidos, que possuem maior quantidade de sódio.

De acordo com a Anvisa, quando a água mineral tiver mais de 200 mg por litro de sódio, esse aviso deve constar na garrafa, já que, até essa quantidade, o sódio é considerado normal. Mas, embora seja considerado normal, quando a água tivera acima de 100 mg por litro, já oferece algum risco, pois esse sódio vai se juntar àquele que consumimos junto com os alimentos.

O pH na água mineral

O segundo item a que devemos prestar atenção no rótulo da água mineral é o Ph. O Ph mostra a acidez da água. Para termos uma ideia, um refrigerante comum apresenta Ph próximo de 2,5, ou seja, é bastante ácido, enquanto que o leite pode ter entre 6,5 e 6,8 – números considerados mais alcalinos, embora não estejam dentro do ideal.

A medição do Ph varia de 0 a 14, sendo o 7 considerado neutro, um índice que seria ideal para a água mineral. Um Ph mais baixo é mais ácido, podendo levar a mucosa gástrica a ficar irritada, provocando sintomas de azia e dor de estômago.

Algumas pessoas pensam, por exemplo, que águas alcalinas são mais interessantes, funcionando em nosso organismo como antioxidantes, mas não existe qualquer comprovação científica sobre essa crença.

O que acontece em nosso organismo é a regulação normal do Ph no sangue e não é a água que vai mudar de forma substancial esse Ph. A água que bebemos não apresenta maior influência sobre a acidez ou a alcalinidade do sangue.

A água mineral não possui qualquer tratamento

Muitas pessoas ainda não consomem água mineral, usando apenas a água da torneira. Essa água que recebemos é tratada com cloro, um elemento que é ácido. Para tornarmos essa água menos ácida, podemos usar os filtros, que reduzem a quantidade de cloro e, consequentemente, o índice de Ph.

Os filtros de carvão ativado e os de barro ajudam a manter o nível de Ph na água da torneira, mas não ajudam com outros elementos, como os sais minerais.

Com relação à água mineral, é um tipo de água que não sofre nenhum tratamento, vindo diretamente da fonte da forma como saiu. O único elemento que pode ser acrescentado é o gás carbônico, quando a água é gaseificada.

O gás carbônico torna a água mais ácida, deixando-a também mais protegida contra a proliferação de bactérias, mas, para pessoas que tenham problemas gastrointestinais, ela oferece o mesmo efeito da água de torneira, mais ácida, podendo irritar a mucosa do estômago.

Os cuidados ao comprar água mineral

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Ao comprar água mineral, o consumidor deve tomar alguns cuidados, principalmente com embalagens descartáveis e retornáveis, que possuem uso, composição e legislação diferentes. Dessa forma, também precisam de diferentes cuidados para evitar uma possível contaminação.

Muitas pessoas acreditam que não se pode deixar uma garrafa de água mineral no carro, já que seria um tipo de embalagem que não pode tomar sol, uma vez que o plástico poderia liberar toxinas. No entanto, esse não é um cuidado necessário, pois as toxinas apenas são liberadas em altas temperaturas, com a queima da embalagem, não havendo qualquer receio de aquecimento à temperatura do sol, mesmo em transporte em caminhões.

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As diferenças entre água mineral e água potável

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Quando qualquer consumidor compra numa distribuidora um galão de água mineral ou uma garrafa de água mineral no mercado, certamente está buscando um produto de maior qualidade.

No Brasil, muitos tipos de água são genericamente denominados água mineral, enquanto em outros países a classificação é diferente.

Segundo o Ministério da Saúde, “água mineral natural é a água obtida diretamente de fontes naturais (de origem espontânea ou nascentes), ou captada através de bombas (poços), de origem subterrânea, caracterizada pelo conteúdo e proporção relativa de sais minerais e pela presença de oligoelementos e outros constituintes, e que sejam bacteriologicamente puras”.

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Por que beber água mineral?

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A água faz muito mais para nosso organismo do que apenas mantê-lo hidratado. Em seu conjunto, a água mantém o equilíbrio e o bom funcionamento de nosso organismo e, quando se trata de água mineral, tudo fica ainda melhor.

Cada copo de água mineral nos permite obter os benefícios dos sais minerais que podem ajudar em diversos problemas, desde a redução do estresse até o combate de radicais livres.

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Água natural e água mineral natural: existe diferença?

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No Brasil, a maior parte da água comercializada em garrafas ou galões é considerada água mineral, numa classificação própria estabelecida pela nossa legislação, embora seja diferente de outros países, principalmente europeus.

Segundo a classificação determinada pelo Ministério da Saúde, a água mineral natural é a água captada diretamente das fontes naturais, que podem ser de origem espontânea ou de nascentes, ou mesmo obtidas através de bombas, em poços, quando de origem subterrânea.

Para ser considerada como água mineral é necessário que ela contenha um determinado conteúdo e uma proporção de sais minerais, além de oligoelementos e outras substâncias que a definam como uma água pura, sem a presença de microrganismos.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde também classifica a água natural, considerando-a como aquela obtida de fontes naturais, ou captadas de forma artificial, de origem subterrânea ou não, que não atendam às características de composição química ou a qualquer outra classificação de água mineral natural, mas que atendem às condições de potabilidade estabelecidas.

Além desses critérios, o Ministério da Saúde também estabelece determinados padrões, tanto para a água mineral natural quanto para a água natural, depois de acondicionadas em galões ou garrafas, devendo atender a limites de contaminantes inorgânicos, como metais pesados, por exemplo, e de agentes microbiológicos, entre eles os coliformes totais e fecais e as pseudômonas.

Para ser comercializada, a água mineral deve manter os critérios de higiene estabelecidos e apresentar no rótulo a sua classificação e os minerais contidos em sua composição.

Os padrões devem constar da embalagem para que o consumidor saiba exatamente o que está comprando e consumindo e, no caso de alguma dúvida, o fornecedor é obrigado a mantê-lo informado ou, caso contrário, ele deve procurar os órgãos responsáveis pela defesa do consumidor.

Classificação da água mineral

A classificação da água mineral depende da fonte de onde ela foi extraída e, portanto, é praticamente impossível encontrar dois tipos de água com a mesma composição.

De uma forma geral, no entanto, é possível encontrar água mineral na classificação que incluímos a seguir, algumas com poderes medicamentosos, como as oligominerais, outras para atender diversas necessidades de suplementação de minerais, e assim por diante.

De acordo com o código de águas minerais estabelecido pelo Ministério da Saúde, a água mineral pode ser classificada segundo sua composição química, atendendo a seguinte codificação:

  • Alcalino-bicarbonatadas, que devem conter em cada litro uma quantidade de compostos alcalinos equivalente a, no mínimo, 0,200 g de bicarbonato de sódio;
  • Alcalino-terrosas, que precisam tem em sua composição uma quantidade de alcalino-terrosos equivalente ao mínimo de 0,120 de carbonato de cálcio por litro, sendo subdivididas em alcalino-terrosas, cálcicas e magnesianas;
  • Carbogasosa, que precisam ter por litro um mínimo de 200 mg de gás carbônico livre dissolvido, à temperatura de 20°C e à pressão de 760 mm/Hg;
  • Cloretadas, que precisam ter pelo menos 0,500 g de cloreto de sódio por litro;
  • Ferruginosas, que devem ter no mínimo 0,500 g de ferro por litro;
  • Nitratadas, que devem conter um mínimo de 0,100 g de nitrato de origem mineral por litro;
  • Oligominerais, quando, mesmo não tendo os limites estabelecidos comprovadamente possuem ação medicamentosa;
  • Radíferas, quando contém substâncias radioativas dissolvidas que determina radioatividade permanente;
  • Radioativas, que podem ter radônio dissolvido, detectado na fonte, obedecendo os limites de unidades Mache por litro, a 20°C e 760 mm/Hg de pressão sendo classificadas como fracamente radioativas (entre 5 e 10 Maches por litro), radioativas (entre 10 e 50 Maches por litro) e fortemente radioativas (com teor de radônio superior a 50 Maches por litro);
  • Sulfatadas, que precisam ter, por litro, um mínimo de 0,100 de sulfato, combinando a sódio, potássio ou magnésio;
  • Sulfurosas, quando apresentam pelo menos 0,001g de enxofre por litro;
  • Torioativas, quando apresentam teor de torônio em dissolução equivalente em unidades eletrostáticas a 2 unidades Mache por litro, no mínimo.

Cada tipo de água mineral atende a uma necessidade de consumo do ser humano. Em breve falaremos sobre as qualidades de cada tipo de água mineral.

Os diversos benefícios da água mineral

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Não apenas pela necessidade orgânica, todos aprendemos desde criança, que o consumo de água é vital para nossa sobrevivência. Com a água mineral conseguimos ainda mais benefícios.

A água mineral cumpre um papel importante em nossa saúde. Além de manter reguladas todas as funções orgânicas, como a temperatura do corpo e o bom funcionamento do sistema circulatório, a água é responsável pelo transporte de nutrientes e uma substância essencial para nossos processos bioquímicos e fisiológicos.

Nos últimos anos, com o crescimento e a conscientização pela busca de bem-estar e de melhor qualidade de vida, as pessoas estão cada vez mais procurando fazer uso da água mineral, que se mostra especialmente benéfica para nossa saúde.

O consumo de água mineral vem aumentando nos últimos anos. De acordo com os dados da Abinam – Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais, o mercado brasileiro vem aumentando crescimento médio de 20% ao ano, fazendo com que nosso país seja atualmente o 8° maior produtor de água mineral envasada e o 7° de participação no mercado mundial.

A produção de água mineral é uma das que mais cresce no Brasil, atendendo a necessidade de oferta de um produto totalmente natural. O crescimento do setor está aliado aos hábitos mais saudáveis de vida, oferecendo mais saúde e qualidade.

Água mineral e suas diversas formulações

A água mineral, basicamente, é aquele proveniente de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas, possuindo uma composição química diferenciada da água natural, ou apresentando propriedades físico-químicas diferentes, com algumas características que conferem a ele uma ação medicamentosa.

A classificação da água mineral é feita conforme sua composição química, sua temperatura e os gases nela presentes, além da origem da fonte. Cada tipo de água mineral possui propriedades próprias, oferecendo ao consumidor uma variedade de opções.

O consumidor só precisa adquirir o hábito de consultar o rótulo para saber o tipo de água mais adequado para suas necessidades, analisando a composição, que deve ter todas as informações na embalagem.

Assim, é possível se aproveitar de todos os benefícios dos poderes medicinais da água mineral, podendo fazer isso de acordo com sua preferência ou necessidade.

A água mineral, além de essencial para o corpo humano, também se transforma num suplemento nutricional poderoso, trazendo inúmeras propriedades terapêuticas.

Assim, por exemplo, a água mineral fluoretada é indicada para manter a saúde dos ossos e dos dentes. Seu consumo é recomendado pela Organização Mundial da Saúde para a prevenção de doenças bucais.

A água mineral brometada, por seu lado, é sedativa e tranquilizante, ajudando a combater a insônia e o nervosismo e a água mineral sulfatada age como antitóxico e anti-inflamatório.

A água mineral e sua importância para nosso organismo

O organismo humano é composto em praticamente 70% por água, o que a torna essencial para nossa vida e para o bom funcionamento do corpo. Dessa forma, é uma substância insubstituível para manter as funções vitais e a saúde de nossos órgãos:

  • A proporção de água nos rins é de 83%, enquanto que fica em torno de 80% no coração, nos pulmões e na corrente sanguínea;
  • A água faz parte do sistema digestivo e do transporte de nutrientes para todas as células;
  • Sua atuação atinge a lubrificação dos olhos e das articulações;
  • A água tem importância fundamental na atividade cerebral e no funcionamento do sistema nervoso;
  • Além disso, também é responsável pelo equilíbrio da temperatura corporal.

A importância de ingerir água em quantidade que pode chegar a 2 litros por dia é em consequência de nosso próprio organismo: estamos permanentemente eliminando água, seja através da respiração, do suor ou das nossas necessidades fisiológicas.

Com a respiração, perdemos 0,3 litro de água por dia e, quanto a temperatura é mais alta ou quando praticamos exercícios, perdemos 0,8 litro por hora. Perdemos uma média de 1,5 litros na urina, na salivação e na evacuação.

A desidratação começa a acontecer quando a perda de água no organismo chega próxima a 1% do peso corporal, uma vez que a função vital dos órgãos depende do equilíbrio de água.

Por isso, precisamos constantemente repor esse líquido, tão importante quanto a respiração. Para melhorar ainda mais nossa saúde, é recomendado usar a água mineral, uma vez que, com ela, além de suprir nossas necessidades, também estamos trazendo diversos nutrientes de que temos necessidade.

Água mineral: como ela influencia em nossa saúde

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A água é uma substância básica para manter nossa saúde, regulando as funções orgânicas, mantendo a temperatura corporal e o bom funcionamento do sistema circulatório. Quando fazemos uso da água mineral, os benefícios são ainda maiores.

As pessoas estão cada vez mais conscientes de que precisam manter as boas condições de saúde e, nesse ponto a água mineral é a mais indicada. O aumento no consumo vem demonstrar essa tendência.

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Água mineral: nem toda água engarrafada é mineral

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Ao comprar água mineral é preciso analisar bem o rótulo, uma vez que nem toda água engarrafada vendida em supermercados é mineral. Não se trata apenas de falta de informação, mas também de qualidade, uma vez que parte da água engarrafada pode não ser totalmente pura.

As engarrafadoras de água mineral devem, por determinação legal, informar o consumidor o que ele está comprando, destacando o que seja um produto totalmente mineral de uma água adicionada de sais minerais, ou seja, uma água tratada com adição de nutrientes para ficar semelhante à água mineral.

A Anvisa – Agência de Vigilância Sanitária prevê em sua regulamentação as condições e informações necessárias para a venda de água engarrafada e um dessas exigências é a informação em destaque do que é água mineral e do que é água adicionada de sais minerais.

Nos últimos anos, em diversos estados brasileiros, houve um significativo aumento de relatos de dor de barriga ou de mal-estar relacionados ao consumo de água engarrafada. Os órgãos de fiscalização, ao fazerem o levantamento, identificaram diversos problemas em algumas marcas de água.

O fato exigiu maior fiscalização por parte da Anvisa e dos órgãos responsáveis pela saúde pública. Desde o engarrafamento até a distribuição, a água deve ter acompanhamento para garantir sua qualidade, já que existem muitos pontos de risco de contaminação e de perde das propriedades da água mineral.

Um levantamento da Anvisa identificou 46 fabricantes de águas adicionadas de sais minerais em 16 estados brasileiros, o que exige do consumidor muito mais cuidado na leitura do rótulo, identificando a procedência da água, sua fonte, suas propriedades químicas e se realmente é uma água mineral ou não.

Queixas sobre qualidade da água mineral

Um dos cuidados a ser tomado é com relação a rótulos praticamente iguais. Em algumas cidades houve queixas sobre a qualidade de água mineral comprada no mesmo local de costume por consumidores, que apresentava a mesma marca que os consumidores compravam, mas que não tinham o invólucro de plástico no gargalo.

Sem a verificação necessária e com o costume de comprar a mesma marca, os consumidores levaram a água, julgando ser água mineral, e começaram a passar mal, com náuseas, dor de barriga e ânsia.

Denúncias similares foram apresentadas em diversos estados, tanto ao Ministério Público quando à Vigilância Sanitária, havendo hoje diversos inquéritos em andamento, principalmente em razão da falta de informações no rótulo.

No ano de 2016, somente no Rio de Janeiro, a Vigilância Sanitária de Angra dos Reis fez coleta de 36 amostras de água entre os meses de janeiro a maio, analisando 18 marcas de água mineral. Entre elas, sete tiveram problemas, com seis por falta de informação no rótulo e uma tendo sido identificada com contaminação microbiológica.

Diante da falta de uma fiscalização mais rígida por parte dos órgãos responsáveis, cabe ao consumidor fazer a verificação do rótulo, tomar os devidos cuidados com o vasilhame e só comprar garrafas de água mineral devidamente lacradas, sem vestígio de violação.

Havendo qualquer problema de saúde depois do consumo da água mineral, o consumidor deve fazer a devida reclamação junto à Vigilância Sanitária, tendo o cuidado de guardar o vasilhame para que seja analisado.

Além disso, ao consumir a água mineral, qualquer pessoa deve prestar muita atenção a mudanças no sabor, no odor ou na coloração, que podem ser sinais de contaminação.

Cuidados com o galão de água mineral

A água mineral é vendida também em galões e muitos consumidores não têm conhecimento de que esses galões têm prazo de validade de três anos, além do fato de que um mesmo vasilhame pode ser usado por mais de uma empresa engarrafadora.

Diante disso, é importante que, ao comprar água mineral em galão, o consumidor tenha a devida atenção com relação à marca e ao rótulo e verifique cuidadosamente a data de validade do galão, evitando trazer para casa uma substância que pode ser nociva.

Esses cuidados são necessários principalmente porque a água é um alimento essencial, que deve ter qualidade e apresentar as características necessárias para a manutenção de nossa saúde.

Água mineral para sua melhorar sua saúde

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A água mineral oferece diversos benefícios para a saúde, pois contém uma boa quantidade de nutrientes essenciais para nosso organismo.

A água mineral é uma mistura de diversos minerais, como sódio, magnésio, potássio e cálcio. Se tomada regularmente, ela pode melhorar a saúde de uma maneira geral, reduzindo diversos problemas orgânicos.

Nosso organismo precisa de determinados minerais, considerados essenciais para nosso desenvolvimento, para o crescimento e para o desempenho cerebral. Quando temos deficiência dos minerais, além de não mantermos nossa saúde em ordem, também prejudicamos nossas funções cognitivas, prejudicando nossa atividade profissional, escolar e pessoal.

Vamos apresentar a seguir os principais benefícios da água com minerais para nosso organismo:

1.    A água mineral faz bem para os ossos

Com a presença de cálcio em sua composição, a água mineral ajuda na manutenção de nossos ossos. O cálcio é o mineral mais importante para a formação óssea e o consumo diário de água com minerais ajuda a suplementar a quantidade do mineral em nosso organismo, fortalecendo os ossos, os dentes e as unhas.

2.    A água mineral regula a gordura corporal

O consumo regular de água mineral ajuda a manter o peso, eliminando o excesso de gorduras. Como se trata de um suplemento sem gordura, oferecendo minerais capazes de metabolizar essa substância, a água ajuda a quebrar as gorduras e eliminar o seu excesso.

3.    Água mineral para melhorar a pressão arterial

Quem sofre com problemas de alterações na pressão arterial pode usufruir dos benefícios da água mineral para regular os batimentos cardíacos. A água mineral contém magnésio e cálcio, minerais que estão diretamente envolvidos no processo eletrolítico do nosso organismo, mantendo o equilíbrio do nosso sistema cardiovascular.

4.    Água mineral para doenças cardíacas

Como a água mineral consegue metabolizar a gordura em excesso, também a produção de colesterol ruim é reduzida com o consumo desse líquido. Essa condição garante a manutenção da saúde cardiovascular, já que não há colesterol ruim suficiente para entupir os vasos sanguíneos.

O uso regular de água mineral reduz a pressão arterial e os riscos de ataques cardíacos em pacientes com problemas cardiovasculares, reabrindo as vias capilares bloqueadas.

5.    Água mineral contra a acidez estomacal

Uma das substâncias presentes na água com minerais são os sulfatos, que são catalizadores para o pâncreas, ajudando a produzir as enzimas digestivas, como é o caso das lipases e amilases. As enzimas ajudam a aliviar os problemas de inchaço e constipação, reduzindo a coagulação de toxinas no duodeno e nos intestinos. Assim, nosso sistema digestivo passa a ter melhor funcionamento, eliminando a acidez estomacal.

6.    Água mineral para a massa muscular

O magnésio e o potássio, presentes na água mineral, são necessários para o crescimento e manutenção de nossa massa muscular. Os minerais ajudam a manter a taxa de resposta muscular, trazendo maior flexibilidade, aumentando o estado de alerta físico e trazendo sensação de bem-estar.

7.    Água mineral para a memória

O potássio é um mineral necessário para a memória, funcionando como um ativador do eletrólito no cérebro. A água mineral é uma das melhores opções para ajudar a manter a memória e a concentração, aumentando o estado de alerta mental e aumentando nosso poder de uso do cérebro.

8.    Água mineral para manter a pele jovem

Entre os minerais presentes na água mineral está a sílica, que é o segredo natural para manter uma pele bonita e saudável. A sílica ajuda na produção de colágeno, reduzindo a quantidade de rugas, de manchas e marcas de expressão.

9.    Água mineral para reduzir a artrite

Os minerais ativos e compostos da água mineral se transformam num excelente remédio contra as inflamações e dores provocadas pela artrite. Os benefícios anti-inflamatórios da água mineral também ajudam a reduzir o inchaço nas articulações provocadas por desordens degenerativas ósseas mais graves.