A água mineral é um dos ingredientes mais saudáveis que podemos usar, podendo ser considerado um alimento, já que nos oferece diversos nutrientes essenciais para a saúde.
Para consumir a água mineral precisamos prestar atenção exatamente nesses ingredientes, buscando aquela que seja mais saudável para nossas necessidades. Para comprar a melhor água mineral, devemos observar o seu rótulo e buscar aquela que possa oferecer os ingredientes que precisamos, tomando cuidado principalmente com o sódio, que pode ter grandes variações, dependendo da fonte da água mineral.
Seguindo a regulamentação da Anvisa, nenhuma marca de água mineral presente no mercado oferece limites acima dos aceitáveis de quantidade de sódio, que é determinado como 600 mg/l. Mesmo assim, é preciso atenção na hora de escolher a água que você vai comprar.
O sódio na água mineral: qual a quantidade certa?
Os cuidados com a quantidade de sódio têm uma razão de ser: nossa alimentação já leva muito sódio, consumido no tempero, nos produtos industrializados e em qualquer preparação do alimento e, portanto, não é necessário na água mineral.
A água mineral deve ser uma fonte de hidratação para nosso organismo e o sódio é uma substância que, em excesso, provoca retenção de líquidos, levando ao aumento da pressão arterial. Esse cuidado deve ser tomado principalmente pelas pessoas que sofrem com hipertensão, com problemas renais e cardiovasculares, que podem ser potencializados com o consumo excessivo de sódio.
Certamente a qualidade da água mineral não vai depender apenas da quantidade de sódio, havendo outros fatores a serem considerados. Entre eles, está o índice de pH, ou o potencial hidrogeniônico da água, uma escala usada para medir o nível de acidez da água mineral.
O pH ideal da água mineral está entre 7 a 10, caracterizando uma água neutra ou alcalina e isso deve ser observado no rótulo. Abaixo de 7, a água é considerada ácida, não atendendo nossas necessidades de hidratação.
Outras substâncias presentes na água mineral
A qualidade da água mineral também deve ser determinada pela quantidade dos minerais nela contidos, o que nos leva a observar esses itens no rótulo da água que compramos.
Depois de analisar o sódio e o pH, precisamos observar os níveis de outros minerais importantes, como o potássio e o magnésio.
Entre os minerais, devem estar alguns dos seguintes: cloreto, vanádio, sulfato, bário, nitrato, zinco e lítio. É importante, no entanto, que sejam poucas essas quantidades, dentro de níveis que possam trazer benefícios para nossa saúde.
As características da água mineral são determinadas pelo seu contato com as rochas do subsolo, de onde são captadas. Algumas dessas águas podem conter teor mais alto de um ou outro elemento, principalmente o sódio que, em alguns casos, é adicionado ao produto para equilibrar outros fatores.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a recomendação para ingestão diária de sódio é de até 2 mil mg. Assim, quando consumimos um litro de água mineral com 100 mg de sódio, já estamos consumindo 5% de nossas necessidades diárias.
A água mineral é um produto importante para nossa saúde, o que deve nos levar a observar seu valor nutricional da mesma maneira como observamos os rótulos de outros alimentos adquiridos nos supermercados.
A água que recebemos pelo abastecimento público possuem características diferentes de cidade para cidade e, para conhecer sua composição, precisamos solicitar à companhia de abastecimento, já que toda água fornecida passa por tratamento e por avaliações microbiológicas para ter a qualidade necessária.
Como isso se torna praticamente impossível – e como, evidentemente, são poucas as pessoas que pensam em fazer essa solicitação – a melhor atitude a tomar é procurar a água mineral de acordo com aquilo que precisamos dela, trazendo melhor saúde para nosso organismo.