Água mineral e seus benefícios para a saúde

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Nosso organismo é composto por 70% de água, o que faz com que esse elemento seja essencial para a vida e para o bom funcionamento do corpo. A água é necessária para manter nossas funções vitais e a saúde de nossos órgãos internos e para a pele. A água mineral oferece ainda mais benefícios para nossa saúde por conter substâncias que são imprescindíveis para a manutenção do bom funcionamento de nosso corpo.

Só para termos uma ideia básica sobre a importância da água, analise o que ela oferece para a saúde de seu organismo:

  • Nossos rins chegam a possuir 83% de água, enquanto que outros órgãos, como os pulmões, o sangue e o coração têm em torno de 80% do líquido;
  • A água é de extrema importância para nossa digestão e para transportar os nutrientes para as células;
  • A lubrificação dos olhos e das articulações é uma das características oferecidas pela água;
  • Nosso sistema nervoso e a atividade cerebral só é possível pela presença da água em nosso organismo;
  • Além disso, a água é a responsável pelo equilíbrio da temperatura corporal.

Água mineral: essencial para a manutenção da saúde

Consumimos entre 2 a 4 litros de água por dia em razão de estarmos eliminando constantemente o líquido de nosso organismo. Assim, por exemplo, apenas com a respiração, perdemos 0,3 litros por dia, em repouso. Se estivermos fazendo exercícios físicos ou se a temperatura ambiente é mais alta, a perda pode chegar a 0,8 litros por hora. Eliminamos a água também pela urina, pela salivação e pela evacuação, o que nos leva a perder 1,5 litro por dia.

Embora a quantidade pareça pouca, nossa saúde começa a correr sérios riscos quando o volume de perda chega a 1% do peso corporal. Nessas condições, entramos no processo de desidratação, uma vez que nossos órgãos estão perdendo água e não conseguem manter suas atividades normais.

Por isso, beber água constantemente é uma necessidade tão importante quanto respirar. E, se usarmos água mineral, além de garantir nossa saúde, estamos repondo substâncias que são básicas para melhorar o funcionamento de nossos órgãos.

A falta de água no organismo começa a apresentar os primeiros sintomas da desidratação e, quando isso acontece, um dos principais sintomas é a dor de cabeça. Depois disso, começamos a perder nossa capacidade de concentração, passamos a ter hipertensão, dores nas costas e dificuldade em respirar, entre outros.

Qualquer pessoa pode passar dias, ou mesmo semanas, sem ingerir alimentos sólidos, mas não pode passar mais de dois dias sem beber água, sob o risco de causar sérios danos à sua saúde.

Se usarmos a água mineral, ao mesmo tempo em que estamos cuidando de nossa saúde, podemos oferecer a ela outros benefícios, principalmente quando escolhemos o tipo de água mais adequado às nossas necessidades.

Entre os diversos tipos de água mineral que encontramos, destacamos os seguintes, com seus respectivos benefícios:

  • Água mineral sulfurosa, indicada para problemas de articulação, do aparelho digestivo e para doenças de pele, além de ajudar na cicatrização;
  • Água mineral ferruginosa, a mais adequada para o combate à anemia e para estimular o apetite;
  • Água mineral carbogasosa, que se mostra eficaz contra a hipertensão arterial, servindo para repor a energia e apresentando propriedades diuréticas e digestivas;
  • Água mineral radioativa, que ajuda a dissolver os cálculos renais, melhora a digestão, alivia cólicas estomacais e intestinais e age como calmante;
  • Água mineral alcalina bicarbonatada, com propriedades diuréticas e digestivas, ajudando no tratamento de úlceras estomacais e esofagite;
  • Água mineral magnesiana, que é laxante e ajuda no bom funcionamento do sistema digestivo, embora, em excesso, possa causar diarreia;
  • Água mineral carbônica, servindo para reduzir o apetite e ajudar na hidratação da pele;
  • Água mineral iodetada, indicada para inflamações na faringe, insuficiência da tireoide, reumatismo e problemas hepáticos e renais;
  • Água mineral litinada, um calmante natural proporcionado pelo efeito sedativo do lítio, além de ajudar na depuração do ácido úrico;
  • Água mineral alcalino-terrosa cálcica, que ajuda a repor a falta de cálcio no organismo;
  • Água mineral cloretada, indicada para problemas gastrointestinais.

A água mineral pode ajudar a manter a saúde, ao mesmo tempo em que evita que uma pessoa com os problemas indicados precise utilizar medicamentos ou fazer tratamentos prolongados para seus problemas orgânicos.

Como escolher a melhor água mineral para a saúde

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O consumo de água mineral vem sendo incentivado nos últimos anos, mas o consumidor precisa entender que nem toda a água consumida pode fazer bem para a saúde.

Tudo vai depender dos componentes que fazem parte do produto, ou seja, a composição química é que pode indicar se a água mineral consumida apresenta benefícios para a saúde ou se pode provocar danos.

A recomendação é que o consumidor tenha o hábito de ler os rótulos antes de comprar a água que costuma consumir, identificando os componentes que fazem parte do produto e optando pela mais indicada para suas próprias condições de saúde.

O contato da água com os sedimentos, as rochas, as algas e outros elementos naturais pode fazer com que ela tenha propriedades medicamentosas. Assim, por exemplo, uma água com maior teor de ferro é indicada para pessoas que têm anemia e o simples fato de consumir água mineral contribui para melhorar o seu quadro.

Outro exemplo são as águas radioativas, que ajudam a eliminar cálculos renais, ou as magnesianas, que mantêm o intestino regulado, e a vanádica, que oferece propriedades antioxidantes, ajudando na síntese do colesterol e na condução do açúcar para os portadores de diabetes, entre outros tipos.

Essa variedade de componentes químicos e minerais são informadas no rótulo0 da água mineral. Muitos consumidores não se atentam para esse fato e pensam estar consumindo um produto que, na verdade, não está fazendo bem à saúde.

Consumo de água mineral no Brasil

A água mineral vem tendo seu consumo progressivamente aumentado no Brasil. Segundo informações do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, o consumo mantém um aumento de cerca de 20% ao ano.

Nesses tempos de crise hídrica, principalmente, a procura vem crescendo, sendo o estado de São Paulo o maior consumidor nacional, além de ser também um dos maiores produtores do mercado brasileiro.

O impacto na saúde, além das propriedades químicas e minerais de cada água, acontece também pela quantidade de sódio presente nas diferentes marcas de água mineral comercializadas, podendo variar de 3,08 mg a 103,6 mg desse mineral por cada litro.

O consumidor deve estar ciente de que a proporção de elementos na água mineral depende da fonte de onde ela é extraída. Quando a água se infiltra no solo, passa pelas rochas e é carregada com os sais minerais presentes no meio ambiente e, dependendo do local, poderá ter maior ou menor quantidade das substâncias.

Esse é o maior cuidado que o consumidor deve ter na hora de escolher a água mineral mais adequada. O consumidor precisa conhecer suas condições de saúde e, a depender de como ela se apresenta, escolher a água que possa oferecer benefícios.

Assim, por exemplo, se há necessidade de reposição de cálcio, é preciso buscar uma água que tenha teor mais elevado de cálcio. Se o problema é com os intestinos, é necessário buscar uma água com maior teor de magnésio.

O sódio é um dos elementos que precisa ser bem observado, já que uma água mineral com maior quantidade desse mineral pode provocar problemas renais e cardiovasculares.

Atenção ao PH da água mineral

Além dos minerais e componentes da água mineral, é preciso ainda prestar atenção ao PH, ou potencial de hidrogênio, que indica o nível de acidez do produto numa escala de zero a 14.

Quando a água é neutra, o PH deve estar em 7; se a água é ácida, o PH é inferior a esse número e, quando é alcalina, o PH está acima desse valor.

A água mineral mais recomendada é a alcalina, já que ela neutraliza os ácidos estomacais e as gorduras consumidas. Assim, quem tem problemas de gastrite ou de úlcera estomacal, pode se beneficiar com a água alcalina.

O consumidor também deve prestar atenção às outras informações no rótulo, como o nome da fonte, a sua localização, a identificação da concessionária e a classificação da água mineral, além do prazo de validade.

Exigências para uma distribuidora de água mineral

O empresário que pretende montar uma distribuidora de água mineral precisa saber que existe algumas exigências que devem ser cumpridas. Há uma legislação específica para esse setor que orienta sobre os cuidados que devem ser tomados dentro da empresa.

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Água mineral

A água mineral é um produto natural bastante delicado e não possui qualquer tipo de conservante ou aditivo químico. Para manter a mesma qualidade apresentada no envasamento, a distribuidora deve adotar alguns procedimentos no que se refere à armazenagem e ao ponto de venda, conforme podemos ver a seguir:

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Água mineral: qual a melhor para nossa saúde?

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A água mineral está entre os pouquíssimos alimentos que os médicos liberam totalmente, como acontece com nutricionistas. Isso porque beber água não apresenta qualquer contraindicação.

Mas, quando se trata de água mineral, não pode haver unanimidade: é preciso verificar o rótulo para saber qual é a melhor água para nossa saúde. Dependendo dos minerais presentes, devemos descartar alguns tipos e privilegiar outros.

Esse fato é decorrente principalmente da quantidade de sódio presente na água. A variação que pode haver entre uma marca e outra pode ser muito grande, fornecendo sódio acima daquilo que necessitamos em nosso dia a dia. E a quantidade de sódio pode variar de 3 mg/l até mais de 100 mg/l, ou seja, existe uma diferença que pode chegar a mais de 3.000%.

É importante destacar, no entanto, que nenhuma marca de água mineral presente no mercado apresenta índices de sódio acima dos aceitáveis pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelece o teto máximo de 600 mg/l.

Por que é importante a quantidade de sódio na água mineral?

A análise dos rótulos de água mineral para verificar a quantidade de sódio é importante uma vez que nossa alimentação já apresenta grande quantidade desse mineral, principalmente em alimentos industrializados.

Quanto menor a quantidade de sódio, mais podemos usar a água para hidratação, que é sua principal finalidade, eliminando o excesso desse mineral e mantendo nosso equilíbrio orgânico.

O excesso de sódio na alimentação provoca retenção de líquidos em nosso organismo e esse excesso pode levar ao aumento da pressão arterial. Em razão disso, os médicos e nutricionistas alertam principalmente quem sofre com hipertensão ou quem tem problemas cardiovasculares e renais, doenças que podem ser potencializadas com o maior consumo de sódio.

E os outros minerais presentes na água?

É evidente, no entanto, que não podemos analisar apenas a quantidade de sódio, mas também de outros minerais e do índice de pH. O pH é o potencial hidrogeniônico, uma escala que mede o nível de acidez da água.

A Associação Americana de Saúde Pública recomenda que o pH tenha uma variação entre 7 e 10, níveis que caracterizam a água neutra ou alcalina.

A água mineral que encontramos à venda pode apresentar uma variação de 5,45, que é uma água considerada ácida, até 9,58, praticamente alcalina integral.

Além do pH e do sódio, devemos dar atenção aos outros minerais presentes na água que encontramos no mercado. Assim podemos saber se estamos consumindo a melhor água para nossa saúde.

A recomendação dos médicos e nutricionistas é que busquemos um equilíbrio entre um bom pH, uma pequena quantidade de sódio e bons níveis dos outros minerais, principalmente o magnésio e o potássio.

Devemos também dar atenção à quantidade mínima dos seguintes minerais: cloreto, vanádio, sulfato, bário, nitrato, zinco e lítio.

Como toda água mineral comercializada apresenta quantidade de sódio abaixo do limite determinado pela Anvisa, é importante lembrar que pessoas hipertensas ou com problemas cardiovasculares e renais procurem água com pouca quantidade desse mineral.

Sódio: é importante tomar apenas a quantidade necessária

A quantidade de sódio e de outros minerais presentes na água mineral é determinada pelo contato que a água mantém com as rochas no subsolo, de onde são captadas. Existem fontes de água que apresentam teores mais altos de sódio, geralmente acima de 20 mg/l, enquanto algumas possuem adição desse mineral, num processo aplicado para equilibrar os outros minerais e o pH.

E acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, a quantidade de ingestão diária de sódio não pode ultrapassar 2.000 mg por dia. Assim, quanto consumimos um litro de água mineral com 100 mg de sódio, estamos já consumindo pelo menos 5% da quantidade necessária.

No caso de água fornecida pelas companhias de distribuição, a quantidade de sódio também é variável. Havendo qualquer dúvida, é importante entrar em contato com a empresa distribuidora de cada cidade, que tem como dever informar.

No entanto, o ideal é consumir água mineral, analisando com cuidado o rótulo e procurando aquelas que sejam mais adequadas para a manutenção de nossa saúde.

A importância da água mineral para nossa saúde

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No Brasil sempre houve um grande cuidado com a qualidade da água mineral, que é considerada uma das melhores do mundo.

Segundo o Código Brasileiro de Águas Minerais, que foi elaborado em 1945, água mineral é aquela proveniente de fontes naturais ou artificialmente captada, que possui composição físico-química definida e constante, com propriedades distintas da água comum, apresentando características que lhe oferecem uma ação medicamentosa.

Da mesma forma que alguns países europeus ou mesmo norte-americanos, o Brasil vem mantendo uma tendência de crescimento do consumo de água mineral natural engarrafada. Os números registram aumento médio anual de 10% no consumo per capita nacional que, embora expressivos, ainda estão abaixo do consumo de outros países.

Como é formada a água mineral

A água mineral que é captada nas fontes, quando chega à superfície já passou por todo um processo de transformação natural, sem interferência humana. A água mineral, dessa forma, é criada no momento em que a água da chuva penetra no solo, atravessando diversas camadas de minerais até chegar às camadas impermeáveis, onde é depositada.

Em todo o seu trajeto no subsolo, a água vai passando por diversas rochas, repletas de substâncias minerais, como, entre outras, o sulfato de cálcio e o carbonato, que são diluídos na própria água, tornando-a mais rica e fazendo com que obtenha propriedades medicinais de grande valia para o ser humano.

Assim que a água acumulada no subterrâneo sofre a pressão de novos volumes provenientes da chuva, ela sobe para a superfície, jorrando em fontes específicas, ou, como denominamos, nascentes.

Para que possamos usufruir dos benefícios terapêuticos da água mineral, precisamos saber que tipo de água estamos tomando, principalmente porque cada água tem uma composição físico-química exclusiva.

Na natureza, não existe uma fonte com água mineral igual a outra, mesmo que seja apresentada com a mesma marca. No caso de a fonte não ser a mesma, a água não será igual.

Isso ocorre em razão da própria natureza, responsável pelo subsolo por onde a água transita, controlando o conteúdo de sais minerais processados ao longo de centenas ou de milhares de anos, passando por diversos tipos de rocha, onde a água é filtrada, além da influência de sua composição e a radioatividade e temperatura de cada fonte.

A qualidade da água mineral para substituir a água potável

Como podemos constatar, o nível de qualidade de vida e de ambiente em que vivemos está se tornando cada vez mais precário. Mesmo a água, que deveria ser totalmente limpa e potável, está ficando comprometida.

Os rios, represas e lagos estão cada vez mais poluídos, apresentando uma água cada vez mais suja e repleta de contaminantes em razão do próprio descaso humano, que não cuida do meio ambiente como deveria.

A água é essencial para nossa saúde. Eliminamos, em média, 2,5 litros de água por dia, uma quantidade que precisa ser reposta para que tenhamos boa saúde e um organismo funcionando como necessário. Através dos alimentos, conseguimos repor uma quantidade razoável, mas precisamos complementar o equilíbrio hídrico diário, tomando água pura e natural.

Por isso, o mercado de água mineral no Brasil está se expandindo, registrando um crescimento médio de 10% a cada ano. Nosso país é o quarto maior produtor de água mineral no mundo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral.

Os números podem dar uma melhor ideia do crescimento do setor de água mineral: em 1995, o Brasil produzia cerca de 1,5 bilhão de litros de água mineral. Em 2005, essa produção chegou a 5,6 bilhões de litros e, em 2007, a 6,8 bilhões. No ano de 2013, a produção chegou a 7,17 bilhões de litros, de acordo com os dados dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL).

Esse crescimento demonstra que a água fornecida pelas empresas de abastecimento não é mais confiável. Dessa forma, cada vez mais as pessoas estão se voltando para o consumo de água mineral, principalmente pela falta de confiança no tratamento das águas por parte das concessionárias, além da falta de manutenção no equipamento e na aparelhagem de encanamentos que levam a água para o consumidor final.

Assim, que quisermos continuar mantendo nossa saúde em dia, a melhor maneira é utilizar a água mineral, que se mostra muito mais pura e confiável do que a água fornecida nas torneiras.

A água mineral no Brasil e a legislação

Para padronizar o aproveitamento da água mineral no Brasil, em 1945 foi promulgado um decreto conhecido como o Código de Águas Minerais. Logo em seu primeiro artigo, é definido que água mineral é aquela que possui uma composição química ou propriedades físico-químicas distintas da água comum, como ação medicamentosa, por exemplo.

De acordo com o Código de Águas, para ser considerada mineral, a água deve ter uma composição química com a presença predominante de um elemento ou substância, pode ter uma vasão gasosa de radônio ou de torônio ou desprendimento de gás sulfídrico.

Dessa forma, temos alguns tipos de classificação para a água proveniente de fontes minerais, ou seja, uma da própria água, mesmo distante da fonte, que é a sua composição química, com características medicamentosas, e outra que é fornecida pelas propriedades da água na fonte, características que não se mantém até a casa do consumidor, como os gases e a temperatura.

O Código de Águas Minerais permite que qualquer água subterrânea seja considerada potável e protegida da influência das águas superficiais, podendo ser engarrafada e vendida dentro dos princípios estabelecidos pela legislação.

Ainda hoje, tanto as indústrias engarrafadoras como os balneários dependem de autorização do Departamento Nacional de Águas Minerais para exercer suas atividades. O decreto ainda está em vigor atualmente, tendo sofrido apenas pequenas alterações.

Para autorizar o aproveitamento da água mineral é necessário que a empresa promova estudos geológicos e econômicos, recebendo do Ministério das Minas e Energia autorização, por tempo indeterminado, para aproveitamento da água potável ou mineral.

O produto final, ou seja, a água envasada, só pode chegar ao consumidor depois que a concessionária tenha conseguido autorização do órgão ambiental. Tudo é fiscalizado.

A captação da água mineral é feita através de poços artesianos ou de nascentes. Os reservatórios de água mineral podem ser construídos em alvenaria, com revestimento em azulejo, ou em aço inoxidável, com tanques dos mais diversos tamanhos.

O aço inox é mais propício para reservatório, já que oferece melhores condições de higienização, maior resistência e durabilidade. Desses reservatórios, a água é envidada para o envasamento, sendo conduzidas também através de tubulação em aço inox.

Durante todo o processo é necessário proceder a inspeções visual ou eletrônica, possibilitando o monitoramento dos vasilhames e do produto acabado, evitando desvios no padrão de qualidade.

Cada garrafa ou galão de água deve ser rotulado para permitir o rastreamento da fábrica até o consumidor, impedindo falsificações. No ponto de venda, pode ocorrer alterações através do manuseio, como queda, exposição a altas temperaturas, por exemplo.

Mudança de padrão na água mineral

Na década de 1960, a produção de água engarrafada teve um novo impulso, como o garrafão de vidro de 20 litros. O galão permitiu a ampliação do mercado, inserindo as empresas como consumidoras.

Dessa forma, a água mineral engarrafada deixava de ser usada apenas em residências, bares, restaurantes e lanchonetes, passando a estar presente em lojas, escritórios e indústrias.

Já na década de 1970, outra novidade veio para o consumidor: as garrafinhas plásticas de polietileno de baixa densidade, ou PEBD, facilitando o transporte e o manuseio do produto até o consumidor.

Essas mudanças trouxeram um novo mercado para a água mineral, cujo consumo cresceu a um nível prodigioso, ganhando ainda mais velocidade com o garrafão ou galão de plástico, policarbonato.

Com essa evolução, a indústria de engarrafamento de água no Brasil chegou ao ponto de atender todo o território nacional. Hoje, os galões respondem por 55% do volume total de água mineral consumida.

A indústria de água mineral é um tipo de empresa que não prejudica o meio ambiente, não necessita de suprimento externo para sua instalação e manutenção e atende as necessidades de consumo da população, oferecendo todos os tipos de água encontradas no país, desde as mais leves, as fracamente radioativas e as mais pesadas, alcalinas bicarbonatadas e alcalinas e terrosas.

Água mineral e sua diferença de outros tipos

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A água é conhecida por ser uma substância de origem natural, apresentando características como incolor, inodora e insípida. Sua composição é de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio.

Como todos sabemos, a água é uma substância abundante em nosso planeta, cobrindo aproximadamente três quartos da superfície do planeta. No entanto, muitas pessoas ainda não têm o conhecimento de que podemos encontrar diversos tipos de água na própria natureza e que muitas delas não são apropriadas para o consumo humano.

Na natureza podemos encontrar as seguintes classificações de água:

Água potável

A água potável é a única que podemos consumir e que não oferece substâncias tóxicas, além de não apresentar riscos de contrair doenças por contaminação. A água potável pode ser aquela tratada pelas empresas de abastecimento, proveniente de fontes de água mineral e de boa parte de rios e mananciais.

Água doce

Consideramos água doce toda aquela encontrada normalmente em rios, lagos e represas. Geralmente sua coloração é marrom, em razão de haver grande quantidade de resíduos minerais dissolvidos.

A água doce é aquela que precisa ser tratada antes de ser direcionada ao consumo humano. Nosso país é um dos que mais possuem água doce no mundo todo, em razão da grande quantidade de bacias hidrográficas, mas boa parte dessa água já está contaminada pela poluição e pelo mau uso.

Água salgada

A água salgada é encontrada no mar, possuindo um sabor característico em razão da grande quantidade de sais presentes em sua composição. Um dos principais é o cloreto de sódio, ou sal de cozinha, como é conhecido. É uma água que não pode ser consumida, devendo passar por um processo de dessalinização para uso humano.

Em razão da falta de água potável no mundo, alguns países estão aplicando o processo para retirar o sal e tornar a água própria para consumo. Um desses países é Israel, que desenvolveu um processo que está sendo utilizado em diversos outros locais.

Água mineral

A água mineral é o tipo de água mais saudável encontrado em nosso planeta. Seu uso é importante em razão da quantidade de minerais presentes, havendo mesmo alguns tipos de água que apresentam propriedades terapêuticas.

No Brasil também possuímos um grande número de fontes de água mineral, que são envasadas para serem vendidas aos consumidores.

Água poluída

A água poluída é aquela que apresenta alterações físicas, como turbidez, cheio, cor e sabor, não sendo própria para o consumo humano. A maior parte dos rios brasileiros se encontra poluída, principalmente em razão de esgotos não tratados e de indústrias poluentes.

Alguns rios, como o Tietê, em São Paulo, apresentam elevados índices de poluição, exigindo um tratamento ainda mais custoso para ser oferecida como água potável.

Água salobra

A água salobra apresenta como característica principal a quantidade de substâncias dissolvidas, sendo encontrada com mais facilidade em regiões de mangue e em algumas regiões do Nordeste. É um tipo de água que não pode ser consumida por pessoas, já que não oferece gosto agradável.

Água destilada

A água destilada apresenta grandes concentrações de hidrogênio e de oxigênio, com ausência de sais minerais ou qualquer outra substância. É a água da chuva, que abastece rios e lagos, podendo também ser produzida de forma artificial através do processo conhecido como destilação.

Como não oferece os sais minerais necessários para o organismo humano, não é uma água que deva ser consumida. Seu uso é aplicado como reagente industrial e também em baterias de veículos.

Consumo de água: somente a potável

O consumo de água sem tratamento, ou de água crua, pode provocar uma série de doenças, como diarreia, hepatite A, febre tifoide ou infecções causadas por coliformes fecais, além de leptospirose, salmonela e doenças como rotavírus, noravírus e cólera.

A infecção provocada por água crua ocorre porque as bactérias se desenvolvem no ambiente aquático com mais facilidade. É importante lembrar que mesmo água proveniente de uma fonte cristalina pode estar contaminada com algum tipo de bactéria.

Sintomas de que a água consumida pode estar contaminada podem incluir febre e calafrios, dores abdominais, perda de apetite, vômitos e diarreia.

A presença de quaisquer sintomas exige que a pessoa seja imediatamente conduzida a atendimento médico para aplicação do tratamento adequado. O paciente deve evitar a automedicação e consumir somente água de proveniência conhecida para beber ou água mineral para evitar a desidratação.

Água mineral: a importância de olhar o rótulo

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Quando compramos água mineral não estamos comprando apenas água comum. Existem diversos componentes no galão ou na garrafa, como cálcio, carbonatos, sulfatos, sódio e magnésio, além de outros sais minerais.

A composição da água depende da fonte da qual é retirada e, assim, podemos até mesmo encontrar características diferentes em uma mesma marca, se a água mineral estiver sendo retirada de uma fonte diferente.

O que muda o sabor da água mineral são exatamente esses minerais. Podemos, portanto, encontrar águas mais duras, com sabor menos agradável, quando contém grande quantidade de cálcio.

Quando compramos água mineral, dessa forma, o que devemos observar são a composição do produto, que pode ser vista através do rótulo, e os principais itens a serem observados são o sódio e o pH, e determinam se a água é mais ácida ou mais alcalina.

Uma dúvida que sempre persiste é se tomar água com sais minerais é melhor para a saúde, e essa questão é bastante controversa. A quantidade de sais minerais presentes na água mineral é baixa, não devendo ser levada em conta no seu valor nutricional. Sabemos que uma alimentação rica em vegetais e frutas nos fornece todos os minerais necessários para garantir nossa saúde.

Só que a água mineral, desde que de fonte de confiança, ajuda a manter nossa saúde, complementando os sais minerais que adquirimos na alimentação.

Sódio na água mineral

O sódio, por exemplo, é de grande importância na água mineral. A água que compramos possui quantidades variáveis de sódio que, embora não sendo muito alta, somada ao sódio que ingerimos com nossa alimentação, vai gerar maior ou menor impacto no final do dia.

A recomendação é procurar água com baixo teor de sódio, ou seja, que tenha menos de 30 mg por litro, já que costumamos consumir muito sódio junto com os alimentos.

É importante dar atenção a esse item principalmente por aquelas pessoas que são hipertensas, que tenham problemas renais ou que sejam portadores de doenças cardiovasculares. Além disso, é importante também dar atenção à alimentação, evitando alimentos processados e embutidos, que possuem maior quantidade de sódio.

De acordo com a Anvisa, quando a água mineral tiver mais de 200 mg por litro de sódio, esse aviso deve constar na garrafa, já que, até essa quantidade, o sódio é considerado normal. Mas, embora seja considerado normal, quando a água tivera acima de 100 mg por litro, já oferece algum risco, pois esse sódio vai se juntar àquele que consumimos junto com os alimentos.

O pH na água mineral

O segundo item a que devemos prestar atenção no rótulo da água mineral é o Ph. O Ph mostra a acidez da água. Para termos uma ideia, um refrigerante comum apresenta Ph próximo de 2,5, ou seja, é bastante ácido, enquanto que o leite pode ter entre 6,5 e 6,8 – números considerados mais alcalinos, embora não estejam dentro do ideal.

A medição do Ph varia de 0 a 14, sendo o 7 considerado neutro, um índice que seria ideal para a água mineral. Um Ph mais baixo é mais ácido, podendo levar a mucosa gástrica a ficar irritada, provocando sintomas de azia e dor de estômago.

Algumas pessoas pensam, por exemplo, que águas alcalinas são mais interessantes, funcionando em nosso organismo como antioxidantes, mas não existe qualquer comprovação científica sobre essa crença.

O que acontece em nosso organismo é a regulação normal do Ph no sangue e não é a água que vai mudar de forma substancial esse Ph. A água que bebemos não apresenta maior influência sobre a acidez ou a alcalinidade do sangue.

A água mineral não possui qualquer tratamento

Muitas pessoas ainda não consomem água mineral, usando apenas a água da torneira. Essa água que recebemos é tratada com cloro, um elemento que é ácido. Para tornarmos essa água menos ácida, podemos usar os filtros, que reduzem a quantidade de cloro e, consequentemente, o índice de Ph.

Os filtros de carvão ativado e os de barro ajudam a manter o nível de Ph na água da torneira, mas não ajudam com outros elementos, como os sais minerais.

Com relação à água mineral, é um tipo de água que não sofre nenhum tratamento, vindo diretamente da fonte da forma como saiu. O único elemento que pode ser acrescentado é o gás carbônico, quando a água é gaseificada.

O gás carbônico torna a água mais ácida, deixando-a também mais protegida contra a proliferação de bactérias, mas, para pessoas que tenham problemas gastrointestinais, ela oferece o mesmo efeito da água de torneira, mais ácida, podendo irritar a mucosa do estômago.

Os cuidados ao comprar água mineral

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Ao comprar água mineral, o consumidor deve tomar alguns cuidados, principalmente com embalagens descartáveis e retornáveis, que possuem uso, composição e legislação diferentes. Dessa forma, também precisam de diferentes cuidados para evitar uma possível contaminação.

Muitas pessoas acreditam que não se pode deixar uma garrafa de água mineral no carro, já que seria um tipo de embalagem que não pode tomar sol, uma vez que o plástico poderia liberar toxinas. No entanto, esse não é um cuidado necessário, pois as toxinas apenas são liberadas em altas temperaturas, com a queima da embalagem, não havendo qualquer receio de aquecimento à temperatura do sol, mesmo em transporte em caminhões.

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As diferenças entre água mineral e água potável

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Quando qualquer consumidor compra numa distribuidora um galão de água mineral ou uma garrafa de água mineral no mercado, certamente está buscando um produto de maior qualidade.

No Brasil, muitos tipos de água são genericamente denominados água mineral, enquanto em outros países a classificação é diferente.

Segundo o Ministério da Saúde, “água mineral natural é a água obtida diretamente de fontes naturais (de origem espontânea ou nascentes), ou captada através de bombas (poços), de origem subterrânea, caracterizada pelo conteúdo e proporção relativa de sais minerais e pela presença de oligoelementos e outros constituintes, e que sejam bacteriologicamente puras”.

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